Palavras destruídas

Que decepção é essa que deixa um vazio?

Que vazio é esse, que constrói a raiva?

Que raiva é essa que anseia pelo desespero?

Desespero meu que suplica pela solidão.

Solidão essa que persiste em ficar cravada em minha alma.

Pensamentos elevados permanecem parados.

Trocadilhos de palavras, não modificam a verdade.

Verdades mal ditas se transformam em palavras cruéis.

O tempo passa a dor permanece.

Tempo que ilude, tempo que machuca, tempo que modifica, tempo que cria.

Tempo esse que nos faz se conformar com a possibilidade de um novo começo.

Começo duvidoso de uma esperança duvidosa, reflexão de uma expectativa abstrata.

Tempestade que por onde passa destrói sonhos.

Sonhos construídos de uma imaginação intacta.

O fascínio da vida não está em sentir o momento, mas poder vivencia-lo.

Daiana Freitas
Enviado por Daiana Freitas em 22/06/2012
Reeditado em 24/06/2012
Código do texto: T3738486
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