UM PRANTO QUE TEIMA EM SOLUÇAR
É tanta solidão é tanta angústia,
Uma vontade de chorar que me arrebenta o peito...
As minhas mãos inquietas, cansadas
De não terem afagos,
As grossas lágrimas que me banham o rosto
Chegando aos lábios com sabor de sal.
É tanta solidão neste espaço vazio,
Que de tão imenso até me perco nele;
Tudo que escuto é a minha voz,
Ás vezes embargada pelo pranto
Que teima em soluçar.
A luz da lua entra pela janela, como se quisesse
Dizer-me que também é tão sozinha
Ainda que existam tantas estrelas à sua volta;
E acrescenta: Assim como os solitários,
Eu também jamais encontro a quem procuro,
Por isso, descansa, dorme, eu velarei teu sono
Pois terei que seguir a minha trajetória
Até que se rompa a aurora.
É tanta solidão é tanta angústia,
Uma vontade de chorar que me arrebenta o peito...
As minhas mãos inquietas, cansadas
De não terem afagos,
As grossas lágrimas que me banham o rosto
Chegando aos lábios com sabor de sal.
É tanta solidão neste espaço vazio,
Que de tão imenso até me perco nele;
Tudo que escuto é a minha voz,
Ás vezes embargada pelo pranto
Que teima em soluçar.
A luz da lua entra pela janela, como se quisesse
Dizer-me que também é tão sozinha
Ainda que existam tantas estrelas à sua volta;
E acrescenta: Assim como os solitários,
Eu também jamais encontro a quem procuro,
Por isso, descansa, dorme, eu velarei teu sono
Pois terei que seguir a minha trajetória
Até que se rompa a aurora.