CLAUSURA...
Noite que perdura em penumbras
envolvendo-me em sombras.
O som do silêncio perfura o breu
e sangra meu fragilizado "eu".
Implacáveis, as lembranças
sondam, rondam
passeiam por entre os escombros...
Clausura...
Portas fechadas para os sonhos,
solidão que se expande, luz que se esconde.
Saudade que consome a razão
e sem a coerência natural
para entender o porquê
do ponto final.
Quedo-me num tempo indefinido
em sons-gemidos soluço.
No momento sem sentido
urro feito animal ferido.
Gotejam gotas carmins.
Alma que não se acalma,
ansiedade que invade
sem nenhuma piedade.
Possessiva e agressiva
a agonia asfixia o vazio espaço.
O nada que se instala
no frio sem fim,
fez morada dentro de mim...
O som do silêncio perfura o breu
e sangra meu fragilizado "eu".
Implacáveis, as lembranças
sondam, rondam
passeiam por entre os escombros...
Clausura...
Portas fechadas para os sonhos,
solidão que se expande, luz que se esconde.
Saudade que consome a razão
e sem a coerência natural
para entender o porquê
do ponto final.
Quedo-me num tempo indefinido
em sons-gemidos soluço.
No momento sem sentido
urro feito animal ferido.
Gotejam gotas carmins.
Alma que não se acalma,
ansiedade que invade
sem nenhuma piedade.
Possessiva e agressiva
a agonia asfixia o vazio espaço.
O nada que se instala
no frio sem fim,
fez morada dentro de mim...
2007