Túmulo Ambulante

No sepulcro de meu peito

Jaze um velho coração

Em seu eterno leito

Junto só da solidão

Coitado, que feneceu

Sofrendo lentamente

E, aos poucos, morreu

Hoje, nada mais sente

Sinto muito por dizer

Que aquilo que havia

De bom está a morrer

Pouco a pouco a cada dia

Vivendo esta vida em vão

Apenas seguimos adiante

Eu e meu morto coração,

Sou um túmulo ambulante

Edimar Silva
Enviado por Edimar Silva em 17/06/2012
Código do texto: T3728425
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