O POEMA QUE NÃO VOLTARÁ.
Apresentou-se hoje o dia
triste, de chuvosa monotonia.
A tal monotonia antiga, severa,
do passado fatídico das eras.
Hoje me veio o dia...
(o clarão do relâmpago irrompe a escuridão)
Fim da escrita inabalável no caderno.
Mas a alma,
Ainda resiste,
Continua...
Ah! Essa voz de trovão estrondando no silêncio!