ARESTAS

...

Raramente uma coisa dolorida

Toma tanta importância na minha vida

É já que dou uma lustrada, uma polida...

Vou dar um novo sentido

A essa coisa sentida...

Começarei rimando com ida

E transitando por ido...

Para que eu não sofra mais na volta da ida

Terei que refletir melhor por onde tenho ido...

Meu coração é quem atesta

(melhor rimar com festa)

Vou começar botando massa nas frestas...

Não quero passar o tempo que me resta

Metido numa dor como esta...

Veja: já estou polindo as arestas...

Paulino Neves
Enviado por Paulino Neves em 07/06/2012
Reeditado em 07/06/2012
Código do texto: T3710400
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