Desalento De um (D)eu(S)

Nesse maldito ser humano

Pressinto um triste espanto

Desequilíbrio silencioso gera-lhe o pranto

Blasfema desgraçado ser profano?

E quem te tira da perpetua tortura

Desventurada, miserável criatura

Em si só uma esperança. De um tumulo

Com a grandeza do escuro absoluto

Que brote ainda a santa fé infinita

Nessa triste alma maldita

E nesse leito da morte a dor seja imensa

Estenda teu olhar para o infinito

Mas se a fé bendita faltar - filho maldito

Leve junto para o tumulo essa descrença.

(amos)

Amos
Enviado por Amos em 06/06/2012
Código do texto: T3708267