Desalento De um (D)eu(S)
Nesse maldito ser humano
Pressinto um triste espanto
Desequilíbrio silencioso gera-lhe o pranto
Blasfema desgraçado ser profano?
E quem te tira da perpetua tortura
Desventurada, miserável criatura
Em si só uma esperança. De um tumulo
Com a grandeza do escuro absoluto
Que brote ainda a santa fé infinita
Nessa triste alma maldita
E nesse leito da morte a dor seja imensa
Estenda teu olhar para o infinito
Mas se a fé bendita faltar - filho maldito
Leve junto para o tumulo essa descrença.
(amos)