Aquele Poema

Caem as lágrimas e molham o papel

De um poema que escrevi em outrora

E agora ao ler sinto parecer ter sido hoje

Aquele sentimento que ainda não morreu

A mancha da caneta no cabeçalho

E os versos rabiscados que não se encaixaram

As palavras perdidas atrás da folha

Algumas seguidas de seus significados

Sinto a dor da solidão e um amargo triste

Onde em um tempo que me aprisionava

Hoje mesmo com a porta aberta

Volto e me aprisiono

Me privo da liberdade

Como pássaros com asas machucadas

A porta mais que aberta

Mas não me motivo a sair

Vou guardando as coisas

E o baú então fecho

Mas o poema todo amassado

Agora jogarei ao vento

Xande de Matos
Enviado por Xande de Matos em 30/05/2012
Código do texto: T3696058
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