Salve-me de minha solidão
O intemerato peito que reboa lacerado
Assoma a saudade de quem não se têm
Compeliu-me ao choro
Té que aspergi o chão com lágrimas
Laconicamente tudo se acortinou
E não se encontra meu regaço
Já que um espectro irascível
Deixou-me tal mal grado
Quem quebranta no meu peito?
Fazendo do coração efebo,
Bater quão a última batida do ancião
Se há um jeito; causa ou efeito,
Um quê de Sol nascendo
Salve-me de minha solidão...