Luzes da Escuridão

O breu se fecha estranhamente

Estava só, de noite novamente

Um ruído estranho, inconsciente

Dor consumida, Raiva eminente

Pedras vestidas de flores antigas

Casas escuras em volta, perdia

Sonhar cada sol, negar a fadiga

Levantar a luz que o breu consumia

Brilho intenso num luar raríssimo

Bichos em esperada companhia

Sem saber o que pensar, terníssimo

Momento confuso, minha face escurecia

Ao pulsar das noites de luar

Uma luz chega em meio a escuridão,

Veio celebrar o pecaminoso lugar

Profunda residência, mera aflição

Ao tardar de uma velha iluminação

O escuro sublime anseia minha emoção

De estar cego pela falsa interpretação

O meu próprio sangue, iluminado pela escuridão...

Roberto William
Enviado por Roberto William em 23/05/2012
Reeditado em 22/05/2014
Código do texto: T3684437
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.