Não quero a solidão.
Quero escrever sem a solidão
Quero comemorar a paixão,
que nasce dentro do peito
Quero tem quinze anos andando,
subindo montanhas e descendo
E nos abismos eu daria um jeito.
Quero ver as coisas lindas
Quero conhecer este universo
Quero falar e sonhar com esperança
Quero conhecer as belezas desse mundo incerto.
Mandei embora solidão
Pois não deixei ela ficar
Quero viver de alegria
Quero sentir a magia
Quando contigo falar.
Quero subir as montanhas tão lindas
Conhecer das flores, "as mais belas"
Toca-las com minhas mãos
Sentir seu perfume ou não
Mas tocar as belezas delas.
Descer das montanhas tão lindas
De passo em passo admirar sua beleza
Ver as nuvens perto de mim
Mostrando as suas grandezas
Fazendo e se desfazendo
enfeitando a natureza.
Brincar de magia é bom
Com muita naturalidade
Mostrar que a vida passa
Mas o amor de Deus continua
no meio da tempestade.
E ao descer no abismo
As vezes escuros entristecidos
Com tantas flores diferentes
Parecia ficar assustada
Por me ver na sua frente.
Magnificas, parecendo embutidas
Só alguns tiveram sorte de vê-las
De ir conhecê-las bem pertinho
Que por Deus também são feitas.
Elas não conhecem o sol,
nem a luz, nem o calor
São aquelas que nascem na vida
Mas se escondem do amor.
Ah! Bonitas elas são!
Mas não tem quem admire-as
Logo elas caem no chão
Desfazendo da sua vida
Não conheceram a luz do dia
Mas faz parte do amor de Deus
Que ali mesmo se reproduzem.
Didi Maria Moretto!