O vento da noite

Estou aqui, sentado a escrever.

Um som toma conta do ambiente.

É o som do vento, o som do vento da noite.

E com ele o inquieto balançar das cortinas da sala.

Quão estranho ele é.

Soprando e trazendo medo.

Abrindo espaço para pensamentos medrosos.

Criando ilusões na cabeça.

Seja o vento da noite.

E traga apenas conforto.

Deixe o zumbido para trás.

E faça soar uma canção.

Traga consigo a calmaria.

E não o medo da destruição.

Venha como vento da noite.

Tomar conta do meu coração.