SEREIA

SEREIA

(Luciane A. Vieira – 25/04/2012 – 13:10h)

Ser fantástico e irreal

Cruel em algumas mentes,

Tão doce e serena

Em outros tantos sinais...

Bela e formosa aparição

Trazendo em si algo fatídico

Mostra a beleza e traz impressão de luz

Mas trágico é o destino daqueles que

Acreditam nesta fatal beleza

E se atira em sua direção...

Tais seres

Sobrevivem na imaginação popular e

São míticas aparições da mente

Com subterfúgios tais

E embustes tantos

Que muitos se afogam

Em suas graças

E homens se renascem

Em seus ardores...

Muitos nelas se perdem

E nunca mais se acham...

Outros nelas se encontram

E se fartam de vida

E depois se esquecem de si

E se morrem para o mundo...

Ser sereia é ser irreal

Respingo de fatal ilusão

Pois em seu belo cantar

Existe apenas

Resquícios de solidão

Pois são proibidas de dividir seu mundo

Sem levar para o abismo do mar

O profundo amor que arde

Em seu canto e que carrega

Para a alma amante

Tão letal paixão.