Tributo: VIVENDO A ERMO

Tua ausência
Como vendaval
Impetuoso
Que tudo arrasta
Pétalas e flores
Vidas e amores...
Que tudo devasta...
Levou-me
A alma...

Desde então
É como se minha carne
Não tivesse pele...
Como se meus ossos
Não tivessem carne...
Como se minha alma
Não tivesse corpo...
Vivo a ermo
Ausente
De mim mesmo...

2008