OLHAR ESMERADO

O pouco do que foi dito

(ou ainda ouvido)

desdobra-se em eco a gritar o silêncio

(que nunca foi distinguido)

vibrando inconsciente a fala do íntimo.

E cala a voz de menina

(pedra a ser lapidada)

olhos de esmeraldas que enxergam a alma

(a beira do destino)

ofertando a rosa do ventre do próprio garimpo.

E agora sem demora roda

(rosa- dos -ventos)

procurando o mundo em movimento

(sem por em prova)

as notas que transbordam sonoras libertas do imo.

JP20042012

Aglaure Martins
Enviado por Aglaure Martins em 21/04/2012
Reeditado em 01/11/2012
Código do texto: T3625266
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