OLHAR ESMERADO
O pouco do que foi dito
(ou ainda ouvido)
desdobra-se em eco a gritar o silêncio
(que nunca foi distinguido)
vibrando inconsciente a fala do íntimo.
E cala a voz de menina
(pedra a ser lapidada)
olhos de esmeraldas que enxergam a alma
(a beira do destino)
ofertando a rosa do ventre do próprio garimpo.
E agora sem demora roda
(rosa- dos -ventos)
procurando o mundo em movimento
(sem por em prova)
as notas que transbordam sonoras libertas do imo.
JP20042012