Amargura, a noite por testemunha.
Mote: Severina Branca
Aprendi a leitura olhando a vida
Entrelinhas dum mal que nos consomem
Sendo alma hospedada em corpo d’ homem
Traz-me regra o machismo a ser cumprida
Só quem deve chorar é Margarida
Cravo sofre em riste, sem auguras
Dum consolo terreno e pras alturas
Clama os Salmos no escuro emudecido
O silencio da noite é quem tem sido
Testemunha das minhas amarguras