Amargura, a noite por testemunha.

Mote: Severina Branca

Aprendi a leitura olhando a vida

Entrelinhas dum mal que nos consomem

Sendo alma hospedada em corpo d’ homem

Traz-me regra o machismo a ser cumprida

Só quem deve chorar é Margarida

Cravo sofre em riste, sem auguras

Dum consolo terreno e pras alturas

Clama os Salmos no escuro emudecido

O silencio da noite é quem tem sido

Testemunha das minhas amarguras

Sampainho
Enviado por Sampainho em 17/04/2012
Código do texto: T3618054