Solidão a dois a muitos

Cada dia mais sozinha.

E daí? sempre só eu fui?

Sozinha nascí, não fui gêmea,

Sozinha ei de morrer.

Minha infância e adolescência fui só,

casei-me e descasei, fiquei só.

Para ter mais compnahia, filhos tive,

Fiquei só no final.

descasei por sentir-me só,

Casei novamente, ´meus dias foram só.

sentí as dores dos escritores,

Por aprender a ser só, escreví.

Coloquei no papel aquilo que falar queria,

Falei muito, mas, fiquei só.

Das palestras, as multidões,

Só terminei.

Sozinha permaneço,

Com a dor que poucos sentem, a solidão.

Sabe onde dói? no cantonho do coração,

Daqueles que conhecem a irmã e companheira...

Chamada SOLIDÃO A DOIS, A POUCOS, A MUITOS...

São Paulo, 04/11/2004

Edinan Martiniano Oliveira
Enviado por Edinan Martiniano Oliveira em 14/04/2012
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