Do Adeus

Um dia morto a morte vem perdida

Cheio de consolo para a vida

-E o que há para o conforto do peito

Parar de vagar e morrer no leito

Onde a escuridão deixa-me amedrontado

E as lagrimas da saudade transborda

Tanto que busco paz na triste corda

-E o nó que destes, deixa mais um sepultado

Fugi para o vale do descanso profundo

-Falhou quando deu adeus ao mundo

Pedi perdão ao céu oculto pelo nevoeiro

-E um desapontado riso ecoou na escuridão

Riso esse foi do maldito coveiro

Que rejeitou minha (in)decisão

(amos)

Amos
Enviado por Amos em 14/04/2012
Reeditado em 30/09/2012
Código do texto: T3611653
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