Sozinho no escuro

As lagrimas queimavam seu rosto

Sozinho no escuro

A realidade de sua insignificância

Doía cada pedaço de seu coração

Sozinho no escuro

Percebeu que vivia um vida sem compaixão

E em meio a suas agonias,

Ali sozinho no escuro notou como era triste ser ele

Como era doloroso estar ali sozinho no escuro

Como queria alguém para não ficar ali sozinho no escuro

Mas no fim,

Bem no fim quando as ultimas gotas de sangue escorriam em seu pulso

Quando a consciência navegava devagar para o mar do esquecimento eterno

Quando sua alma já quase não jazia mais em seu corpo

Percebeu que jamais deixaria de ser o corpo jogado sozinho no escuro.

Thais Lima
Enviado por Thais Lima em 08/04/2012
Código do texto: T3600360
Classificação de conteúdo: seguro