Do suicídio

Em um sentimento forte tão destruidor

Eu fui caindo, esse meu sonho envenenado

Abriu uma chaga que rasga esse ser desamado

Hora essa é minha morte por muito querer o amor

Parece em vão e tão inútil, interrogar

Teu silêncio me assombra eu nele morro por amar

Essa tal desgraça numa seguida e fria punhalada

Abre meu caixão e mostra minha alma ali morta

De um dia trágico e tantas lagrimas não tarda

Violento vento puxa com tanto desespero

E para o último momento um piedoso grito ainda guarda

Nesse ser invivido a vontade cega do enterro

Que a morte apressadamente tão obscura anuncia

Que dentro da terra minha paz me aguarda com tanta euforia.

(amos)

Amos
Enviado por Amos em 07/04/2012
Reeditado em 30/09/2012
Código do texto: T3599484
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