Do suicídio
Em um sentimento forte tão destruidor
Eu fui caindo, esse meu sonho envenenado
Abriu uma chaga que rasga esse ser desamado
Hora essa é minha morte por muito querer o amor
Parece em vão e tão inútil, interrogar
Teu silêncio me assombra eu nele morro por amar
Essa tal desgraça numa seguida e fria punhalada
Abre meu caixão e mostra minha alma ali morta
De um dia trágico e tantas lagrimas não tarda
Violento vento puxa com tanto desespero
E para o último momento um piedoso grito ainda guarda
Nesse ser invivido a vontade cega do enterro
Que a morte apressadamente tão obscura anuncia
Que dentro da terra minha paz me aguarda com tanta euforia.
(amos)