Alma em Devaneios
Não mais que de repente,
A onda chegou e,
Parecendo uma marolinha,
Moveu meus sonhos
Para junto do castelo
Que construí na areia.
Rápida e com efeito devastador,
A onda cresceu, levando consigo,
O que melhor eu tinha:
Meus sonhos.
Maltratado pela borrasca,
Busco nos resquícios que sobraram dos velhos sonhos,
Motivos para a construção de um tempo novo.
Se vou conseguir, não sei.
Mas...
Quem sabe,
Aportando noutra praia,
Renasçam os motivos
Para continuar sonhando.
Começar de novo,
Vai valer a pena.
Essa a intenção de uma alma destroçada.