PORTO DA SOLIDÃO

Quando chega a noite...

O frio invade a minha porta adentro

Veloz voa o meu pensamento

À minha cama vazia

Meus desejos entre açoites

Lembrar-te é meu tormento

Tanto sofrimento

Quantas fantasias

Se saio a procura de outros carinhos

Meus caminhos são fartos de tuas imagens

Mergulham-me em prazer, mas não fazem

Por um só segundo, eu lhe esquecer

Vago incerto pelas ruas, a pensar sozinho

Como pode um amor ser tão grande assim?

A tristeza e a solidão que se apossaram de mim

Só terão fim, quando eu tiver você.

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 01/04/2012
Reeditado em 01/04/2012
Código do texto: T3587698
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