DE REPENTE

DE REPENTE

Autor: Maurício Irineu

De repente do riso fez-se pranto

E se ouviu, do soluçar, a melodia;

Até o por do sol perdeu o seu encanto,

Pois a tristeza suplantou a alegria.

De repente dissipou-se o azul do céu,

E densa nuvem fez o dia escurecer

E até as aves que cantavam sempre ao léu

Emudeceram, vendo que estou sem você.

De repente aquela brisa que soprava

Transformou-se em vento forte, turbilhão,

Pra não ouvir um coração que soluçava

De tanto amor, tanto desejo e paixão.

De repente o silêncio se vez ouvir

E a natureza emudeceu ao derredor

E uma voz angelical falou assim:

“Enxuga o pranto! Quem ama nunca está só.”

MAURICIO IRINEU
Enviado por MAURICIO IRINEU em 27/03/2012
Código do texto: T3578445
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