Culposo
(...)
Pairara no céu escuro e cinzento,
Na noite do dia anterior,
Promessas que não lembro ao certo
Ser-se-iam capazes de amenizar minha dor.
Dor profunda e proveniente
De perda súbita e corrosiva,
De atitude inconseqüente.
Culpa do destino e sua mania...
...de manipular a vida alheia,
Com artifícios bem covardes,
Sem ao menos dar a chance
De escaparmos desse engate.
As promessas? Não mais lembro!
Porém, ficou uma sensação por dentro
De que, se cumpridas de uma forma bem decente,
Viria o destino, e cessaria novamente.