Culposo

(...)

Pairara no céu escuro e cinzento,

Na noite do dia anterior,

Promessas que não lembro ao certo

Ser-se-iam capazes de amenizar minha dor.

Dor profunda e proveniente

De perda súbita e corrosiva,

De atitude inconseqüente.

Culpa do destino e sua mania...

...de manipular a vida alheia,

Com artifícios bem covardes,

Sem ao menos dar a chance

De escaparmos desse engate.

As promessas? Não mais lembro!

Porém, ficou uma sensação por dentro

De que, se cumpridas de uma forma bem decente,

Viria o destino, e cessaria novamente.

Diego Baptista
Enviado por Diego Baptista em 24/03/2012
Código do texto: T3573942
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