SOLITUDE

Ao merencório poeta Renan Tempest

Noite silenciosa,

No solitário leito,

Naquelas horas mortas,

Nas horas que me deito.

A acre solitude,

Em gestação latente,

Dilata a turva alma,

Tornando-a mais plangente.

Envolta nas lembranças

D'um passado ditoso,

Fujo da solidão;

Prendo-me a ela de novo!

Solidão! Solidão!

Os teus cruéis efeitos

Sangram meu coração

E estão a mim afeitos!

angelk
Enviado por angelk em 24/03/2012
Reeditado em 14/06/2013
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