A Meu Eu Interno
Nesta amplidão noturna
Em que a solidão impera
Minha alma, taciturna,
É caçada pela fera
Ansiando meu coração
É enorme o mal que faz
Trêmulo, na escuridão
Não encontro minha paz
Adentro em minha mente
Buscando qualquer abrigo
Surpreendido, de repente
Ao encontrar comigo:
"Sou eu quem te faz mal"
A mim mesmo eu disse
Como pode? Isso é normal?
E se eu não existisse?
"Eu não existiria", respondeu
E falou "Eu sou mais forte,
Sou sua mente, seu eu
E não acabo com a morte!"
E num ato de desespero
Acabei com quem eu sou
Restando apenas inteiro
O 'eu' que minha mente criou