Noites de ausência
Rejeita-me em mais uma noite
De maneira tão forte
Que me pune
Com a tua ausência
E que de súbito
Arranca-me deste mundo
E deixa-me no doloroso cárcere profundo
No meu mundo fechado
Que se fecha mais a cada segundo
Assim vou morrendo
Inúmeras vezes seguidas
E morro no ermo
E morro no limbo
(amos)