Noites de ausência

Rejeita-me em mais uma noite

De maneira tão forte

Que me pune

Com a tua ausência

E que de súbito

Arranca-me deste mundo

E deixa-me no doloroso cárcere profundo

No meu mundo fechado

Que se fecha mais a cada segundo

Assim vou morrendo

Inúmeras vezes seguidas

E morro no ermo

E morro no limbo

(amos)

Amos
Enviado por Amos em 10/03/2012
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