Pobre alma!
Do coração saltam veias
Que lhe falta o sangue
Derramado sem anestesia
Trincado de poesia
Dessa mente inquieta
Não confia, não confia!
Que limita o horizonte
Alimenta a alma fria
Faz de tudo pra sofrer
Não aguenta mais pensar
Tem de tudo pra perder
Só silencia quando parar.
Mas nunca para... que dirá descansar.
Pobre alma!