O POETA FRANÇES
Com o alforge de fantasias parti,
gastei-os com pedras,
serpentes e as areias do deserto.
De cada grão, uma curva,
de cada presa uma gota de veneno.
Sugado junto ao meu verso,
Voltei como saci perere branco,
sem alforge, sem lagrimas e sem metrica.
Quem seria eu?
Se não fosse o ades.
Morto e maltrapilho pela ruas de Paris.