SOLIDÃO

Carrego no meu peito saudades do que nunca vivi

Comemoro batalhas que nunca venci,

Lembro-me do que meus olhos nunca viram

Trago em mim uma poesia que não tem rima nem refrão,

Mas sou encharcado por uma alma que ama além do amor,

Sou traduzido pela solidão que fiel companheira, não me abandona

Sou homem de vida curta, de sonhos perdidos, de amores não vividos

Das frases que mais ouvi, nenhuma significa o que sou

E o que sou se perdeu entre os muitos de mim que me quiseram ser.

Samuel Oliveira
Enviado por Samuel Oliveira em 29/02/2012
Código do texto: T3526850