Dual
Deita-se no mar sereno da solidão
Sonha, na asa fértil da ilusão
Aquece o calor mudo da paixão
Busca, prazer incontido na multidão
Deleita-se no emaranhado de um ai!
Corre, encontra o ser que se contorce
Nas manhas ocultas...
E se enrosca nas artimanhas
Hilariantes de uma canção
Com seus acordes penetrantes
Levita o ser ofuscante
Cria magia, recria fantasias
E se deixa embalar, sorrindo
Nas asas da imaginação
Balbucia palavras amenas
No transe livre
Do saber querer
Do saber viver
E ama, ama, para não sofrer