Palavra

Ensejada pelo tempo,

Veio a mim, primeiro em forma de verso,

Após a estação, adentrou como poesia

Purificando minh’alma, norteando meu coração

Pintou de vinho meu cálice do sempre!

Trouxe-me dos magos,

A sabedoria dos luzeiros, das velas

Erguidas ao vento dando sentido e direção

Ao que vislumbra o amor,

As entidades que dão vida aos sonhos!

Entre sorrisos e lágrimas,

Aprendi a lapidá-la, aceitando sua força

Sem juras ou juramentos,

Abrigando-a em minhas linhas

Simples como ela mesma me ensinou!

Dando nome às cores e perfumes,

Suas verdades podem ser sentidas

Na brisa, na canção que acolhe e profana,

No ato de apenas ouvir o silêncio,

Na semelhança que existe entre os homens!

Auber Fioravante Júnior

17/02/2012

Porto Alegre - RS