SÚPLICA

Tua imagem me persegue

Por todos os cantos onde ando,

Se durmo, e em mim já não mando,

É quando tu mais apareces,

Peço a Deus que te afaste,

Rogo , imploro, faço preces.

Inútil, permaneces ao meu lado,

E quando para ti me volto,

Tentando agarrar o passado

Abraçar o que foi meu,

Vejo que é tempo perdido

Ter ao pensamento atrelado

O que no tempo se perdeu.

Oh! Eterna angústia minha,

Quando irás do meu peito?

Quando essa saudade sem jeito

Chegará ao fim?

Porque sofrer tanta tortura,

Tanta dor, tanta amargura

Por quem já não gosta de mim?

Deus meu, suplico!

Devolva minha alegria,

Meu amor próprio, meus sonhos

Viver assim tão tristonho

Tem sido demais ruim

Quero voltar a sorrir

Voltar a amar como sou capaz

Quero parar de fingir

Felicidade que não tenho mais.

Jogon Santos
Enviado por Jogon Santos em 13/02/2012
Reeditado em 20/08/2018
Código do texto: T3496347
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.