CARRO DE BOI
Ele está sumindo entre os canaviais
só resta o seu barulho, agora se foi,
a bela paisagem, já não vejo mais,
desapareceu no verde, o carro de boi.
O carro, enfeita essa parte do sertão,
mas sumiu, com o sol já no poente,
deixando o início da noite,na solidão,
ficou gravada a imagem na mente.
Nada mais resta, nem sua poeira,
até o canto de sua roda, já cessou,
talvez coberto pelo som da cachoeira,
que essa passagem tambem admirou.
Mas amanhã, logo no início do dia,
o verei novamente em seu trabalho,
quem sabe, continuarei a poesia,
vendo um boi, molhado no orvalho.
Queria ser desse carro, o carreiro,
como sonhei um dia, ainda criança,
não cheguei a ser sequer, um tropeiro,
vi o carro, levando minha esperança.
Ele está sumindo entre os canaviais
só resta o seu barulho, agora se foi,
a bela paisagem, já não vejo mais,
desapareceu no verde, o carro de boi.
O carro, enfeita essa parte do sertão,
mas sumiu, com o sol já no poente,
deixando o início da noite,na solidão,
ficou gravada a imagem na mente.
Nada mais resta, nem sua poeira,
até o canto de sua roda, já cessou,
talvez coberto pelo som da cachoeira,
que essa passagem tambem admirou.
Mas amanhã, logo no início do dia,
o verei novamente em seu trabalho,
quem sabe, continuarei a poesia,
vendo um boi, molhado no orvalho.
Queria ser desse carro, o carreiro,
como sonhei um dia, ainda criança,
não cheguei a ser sequer, um tropeiro,
vi o carro, levando minha esperança.