quando quiser vir
eu sinto um apreço pelos os pesadelos,
sinto-me adaptado ao perigo,
nada me faz chorar,
sou meu próprio herói,
elefante com medo de rato,
homem com medo do banho,
romântico com medo da saudade,
escuro tenebroso pela a luz,
minha luz, onde está agora?
preciso sentir medo de ti,
e te beijar até o sol nascer,
sente? minha poesia é impia,
está tão lavada, tão pura,
preciso pecar um pouco,
no meio do nada há uma saudade,
a vontade de te ver e te beijar,
e você não veio ao meu mundo,
expressar a minha poesia de pecador,
e ai o mundo estaria como quero,
destruido, porem poético,
vivi muitas coisas, e expressei,
sonhei e acabei sentindo que tua falta,
é algo que sinto,
não apresento-me capaz de assoletrar teu nome,
eu gosto de você, tudo bem,
mas na hora que o mundo nos quiser de volta,
pode me procurar, estaremos a ponto de um novo ponto de fulga.