quando quiser vir

eu sinto um apreço pelos os pesadelos,

sinto-me adaptado ao perigo,

nada me faz chorar,

sou meu próprio herói,

elefante com medo de rato,

homem com medo do banho,

romântico com medo da saudade,

escuro tenebroso pela a luz,

minha luz, onde está agora?

preciso sentir medo de ti,

e te beijar até o sol nascer,

sente? minha poesia é impia,

está tão lavada, tão pura,

preciso pecar um pouco,

no meio do nada há uma saudade,

a vontade de te ver e te beijar,

e você não veio ao meu mundo,

expressar a minha poesia de pecador,

e ai o mundo estaria como quero,

destruido, porem poético,

vivi muitas coisas, e expressei,

sonhei e acabei sentindo que tua falta,

é algo que sinto,

não apresento-me capaz de assoletrar teu nome,

eu gosto de você, tudo bem,

mas na hora que o mundo nos quiser de volta,

pode me procurar, estaremos a ponto de um novo ponto de fulga.

Marcos Pagu
Enviado por Marcos Pagu em 07/02/2012
Código do texto: T3485774
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