Sombras

Quando me olhas e não me vê, sinto a dimensão de sua ausência. E o vazío de sua falta dissipa-me feito fumaça cinza e triste, corrompe-me a alma, esvazio-me por inteiro. Sangra veia estuporada. Entrego-me às sombras. Não mais vivo, mas a angústia em mim toma forma de horrendas sombras. E teus olhos perseguem minha atormentada alma. Adormeço, sem amanhecer, uma existência triste e nula.

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 07/02/2012
Código do texto: T3484778
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