Breve canto sobre a partida e a solidão
Há quem, distante, alimente a alma
De quem por longas milhas o observe
Há quem possa receber a graça
De ser beijado pelo Sol, de leve
'Inda que leve o seu louco delírio
Em vis cavalos no seu hesitar
E sobre as rodas dos carros de exílio
Chorar a Terra, a Lua e o Mar
Cantando breve
Respirando fundo
Fechando os olhos pr'o alvorecer
Quem dera a solidão matasse
Melhor seria que sobreviver