De cifra
Dedilhando as cordas do meu coração
Descompassado, fora de ritmo.
Desafinado, treme e não bate.
Dentro do peito sufocando em sustenido
Desperta silenciosa canção
Desprendendo o corpo da alma
Devorando os sentidos dos acordes
Deixando sétima transportada em dó
Derivando as pautas sincopadas
Doce clave de sol com lágrima maior
Deslizando notas molhadas na face
Dádivas calculadas em emoções
Desfilando ares de paixões
Dardos certeiros atirados em vendavais
Debatendo o amor, vence a razão.
Deságua a sorte pelas veias
Derruba o castelo esperança
Declinando a onda sonora
Decorando seus passos na areia...
Márcio de Oliveir@
18/05/2011