De cifra

Dedilhando as cordas do meu coração

Descompassado, fora de ritmo.

Desafinado, treme e não bate.

Dentro do peito sufocando em sustenido

Desperta silenciosa canção

Desprendendo o corpo da alma

Devorando os sentidos dos acordes

Deixando sétima transportada em dó

Derivando as pautas sincopadas

Doce clave de sol com lágrima maior

Deslizando notas molhadas na face

Dádivas calculadas em emoções

Desfilando ares de paixões

Dardos certeiros atirados em vendavais

Debatendo o amor, vence a razão.

Deságua a sorte pelas veias

Derruba o castelo esperança

Declinando a onda sonora

Decorando seus passos na areia...

Márcio de Oliveir@

18/05/2011

MÁRCIO DE OLIVEIRA
Enviado por MÁRCIO DE OLIVEIRA em 30/01/2012
Código do texto: T3470580