DÚPLICE
Sua sombra perambula na rua
Entre risos e cantos
Onde antes existiam sonhos
Encontra-se nua.
No beijo de orvalho
Que despertou a manhã
O vício destruiu
Ninfeácea há pouco louçã.
Da furta cor na retina
Alma vestida de luto
Extrínseco andar vaporoso
Já entrevê sinais de rotina.
No entremostrar cultua
Olhares esguios libertinos
Enveredando em dupla mão
Extenua-se em desatino.
Belém, 06/08/02 – 17h10.
ANGEL
Sua sombra perambula na rua
Entre risos e cantos
Onde antes existiam sonhos
Encontra-se nua.
No beijo de orvalho
Que despertou a manhã
O vício destruiu
Ninfeácea há pouco louçã.
Da furta cor na retina
Alma vestida de luto
Extrínseco andar vaporoso
Já entrevê sinais de rotina.
No entremostrar cultua
Olhares esguios libertinos
Enveredando em dupla mão
Extenua-se em desatino.
Belém, 06/08/02 – 17h10.
ANGEL