O Poéta e Eu
Eu já não sei rimar como outróra.
Meus versos se perderam, foram embóra.
Não querem mais voltar aos braços meus.
Perdida, solitária e sem ninguém.
Minha vida nesse eterno vai e vem.
Não encontram mais os olhos teus.
Sem rimas, não posso mais ser um poéta.
Sem sonhos, sem vontade e sem métas.
Não posso mais ser eu.