O Poéta e Eu

Eu já não sei rimar como outróra.

Meus versos se perderam, foram embóra.

Não querem mais voltar aos braços meus.

Perdida, solitária e sem ninguém.

Minha vida nesse eterno vai e vem.

Não encontram mais os olhos teus.

Sem rimas, não posso mais ser um poéta.

Sem sonhos, sem vontade e sem métas.

Não posso mais ser eu.

Isaias A Pereira
Enviado por Isaias A Pereira em 27/01/2012
Reeditado em 13/11/2012
Código do texto: T3465350
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