Máscaras de carnaval-(31 de fevereiro)
31 de fevereiro
A corredeira em meus olhos se desfaz em soluço
Jazia em um copo rachado
A esperança
Consumida e agora liberta de mim
Na roda dos falidos nobres
As memórias são esquecidas
Nada de lembranças,
Eu, ser em vão
Já fazia parte de
Uma tal chamada solidão
que do nada surgiu
Tudo
De todos que deram errado
Sobraram os desgastes
máscaras de uso pessoal
não largo, empresto,
E não estão à venda
Ainda as carrego com minha culpa
As tais máscaras de carnaval
Já são úteis o ano inteiro
De dezembro até janeiro
Só as deixo
Em 31 de fevereiro