SOLIDÃO
Dedico a alguém muito especial!
A alma que vive só.
Encontra-se vazia.
Vive embriagada por pensamentos.
Sonhos quase indistintos.
Aquietou-se na solidão.
Privou-se de prazeres.
Silenciou-se sem lamentos.
Sobeja o olhar de tristeza.
Teme o sol a raiar.
Há de encontrar alegria?
Os receios de outrora.
Confrontam a mente.
Deixando o coração solitário, empedernido.
Em passos cadentes ressurgem as lembranças.
São elas os fantasmas do passado.
Inerte pela expectativa da vida.
Aguarda não sabe o que.
Fica a espera do novo dia.
Algo que venha romper o silêncio.
Insurgir em brilho esplendoroso.
Algo novo, talvez um amor.
Que venha transbordar de alegria.
A tal alma triste, vazia!
Ah! como desejo que sejas feliz!