Deixo-te a solidão
Não beijou com a boca o instante sublime que meu corpo se entregou...
Não foi ao mar, rever as catedrais e a força que novos ais.
Não traçou apressado novo caminho, quando soube o que eu queria...
Não seguiu a maré e o que o vento dizia...
Não fez sentir menino o que alvoroçava meu peito
Não descalçou meus pés, quando não pude andar direito...
Não me fez arrepiar, contando seus segredos de mãos vazias...
Não sonhou como se quer e, como me deixa a poesia.
Apenas calou-me as palavras.
Então, disse em metáforas:
Por ter se aproximando, por ter me amado...
Deixo-te a solidão!
De Magela e Carmem Teresa Elias
Não beijou com a boca o instante sublime que meu corpo se entregou...
Não foi ao mar, rever as catedrais e a força que novos ais.
Não traçou apressado novo caminho, quando soube o que eu queria...
Não seguiu a maré e o que o vento dizia...
Não fez sentir menino o que alvoroçava meu peito
Não descalçou meus pés, quando não pude andar direito...
Não me fez arrepiar, contando seus segredos de mãos vazias...
Não sonhou como se quer e, como me deixa a poesia.
Apenas calou-me as palavras.
Então, disse em metáforas:
Por ter se aproximando, por ter me amado...
Deixo-te a solidão!
De Magela e Carmem Teresa Elias