HORAS INTERMINÁVEIS

Embriaga-me as horas

Em seus mágicos silêncios

Na noite úmida e vazia

Onde uma estrela cortesã

Ainda me faz gracejos

E a poesia esta amiga, bêbada

Deita sobre mim

Segurando

Uma garrafa de rum, entre névoas

De uma manha

Que jamais acontece!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 14/01/2012
Reeditado em 20/07/2018
Código do texto: T3440356
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