HORAS INTERMINÁVEIS
Embriaga-me as horas
Em seus mágicos silêncios
Na noite úmida e vazia
Onde uma estrela cortesã
Ainda me faz gracejos
E a poesia esta amiga, bêbada
Deita sobre mim
Segurando
Uma garrafa de rum, entre névoas
De uma manha
Que jamais acontece!