A CARAVANA DO POENTE

Muito ao longe, no topo da savana,
um homem só, a caminhada segue,
é monótona, a visão da caravana,
é triste, a imagem do tuaregue...

Vejo lá, a poeira que levanta,
como, uma tempestade de areia...
A secura que sente sua garganta,
diminue até o  sangue em sua veia...

Animais, nessa  caminhada constante,
vão cortando o tão árido deserto,
mas só o homem, para por um instante,
talvez olhando, seu  caminho incerto...

Inicio da noite, o  fim da jornada,
hora que param para  alimentação,
agora, no  silêncio da madrugada,
homem e animais, somem na escuridão.

Amanhece, o sol brilha na nascente,
levantam, para iniciarem um  novo dia,
a tarde, estarei vendo os no poente,
e de lá, continuará minha poesia...


GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 04/01/2012
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