SEM TOQUES...
As mãos que te procuram
são as mesmas que se tocam
na frieza da solidão.
Trazendo no corpo, o abandono
tatuado com gélidas promessas
saidas da pena, do teu coração.
Mãos esquecidas, jogadas no fosso
como trapos abandonados, no fundo
falso e sem brilho, do pântano lodoso.
Sem toques, sem beijos, sem nada
uma única resposta, murmurada
ao vento, carente, abandonada...
A tez esmaecida, pede tua presença
nas madrugas sem sorte, perdestes,
jáz sem vida, com o toque da morte.