VELA ABERTA
Trago a mão aflita...
Mão crispada que se agita na crista da água.
O mar revoltoso me engole a carne,
Me sufoca a alma
E embebeda o espírito.
O mar e seus mistérios
Faz miséria em mim.
À distância diviso uma vela aberta
Singrando segura sobre as ondas.
Ver a vela aumenta meu tormento,
Pois, se ela é brilho e luz no horizonte,
Como diamante ainda não encontrado,
Ela se faz apenas sonho
que minha mão desesperada não alcança