VELA ABERTA

Trago a mão aflita...

Mão crispada que se agita na crista da água.

O mar revoltoso me engole a carne,

Me sufoca a alma

E embebeda o espírito.

O mar e seus mistérios

Faz miséria em mim.

À distância diviso uma vela aberta

Singrando segura sobre as ondas.

Ver a vela aumenta meu tormento,

Pois, se ela é brilho e luz no horizonte,

Como diamante ainda não encontrado,

Ela se faz apenas sonho

que minha mão desesperada não alcança

Paulo Pazz
Enviado por Paulo Pazz em 11/12/2011
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