Sismas...
Tenho medo de quem não sente solidão!
Como se o próprio reflexo no espelho bastasse...
E se os passos na estrada não carecessem de companhia!
Sismo com quem pensa que uma só vida basta...
Que seus braços, que suas mãos foram feitas
Para abraçar, para acarinhar o nada!
Entristeço-me!
Suspeito, que o amor que trago no peito,
É semente, em má terra jogada!
- Que não terá frutos, nem trará sombras,
Para os meus dias e tórridas tardes ensolaradas...
Olho entre olhos, quase embaçados,
Por uma súbita lágrima,rapidamente abortada,
Quem me diz, nunca ter se sentido solitária...
Sismo, e esta sisma aos poucos, me mata,
Apunha-la friamente o meu coração...
Será então, que nem a falta minha,
Sente, quem me fala, não sentir solidão?
Edvaldo Rosa
www.sacpaixao.net
03/12/2011
Tenho medo de quem não sente solidão!
Como se o próprio reflexo no espelho bastasse...
E se os passos na estrada não carecessem de companhia!
Sismo com quem pensa que uma só vida basta...
Que seus braços, que suas mãos foram feitas
Para abraçar, para acarinhar o nada!
Entristeço-me!
Suspeito, que o amor que trago no peito,
É semente, em má terra jogada!
- Que não terá frutos, nem trará sombras,
Para os meus dias e tórridas tardes ensolaradas...
Olho entre olhos, quase embaçados,
Por uma súbita lágrima,rapidamente abortada,
Quem me diz, nunca ter se sentido solitária...
Sismo, e esta sisma aos poucos, me mata,
Apunha-la friamente o meu coração...
Será então, que nem a falta minha,
Sente, quem me fala, não sentir solidão?
Edvaldo Rosa
www.sacpaixao.net
03/12/2011