EXISTENCIAL
É....
Noite sem fim....
Onde os astros movem-se devagar..
E eu aqui a divagar sobre o tempo,
Ente demasiado sutil, intocável e frio.
Que me fere!
Mas não deixa cicatrizes matérias...
Ávida é a dor.
E é a dor,
Que ainda me sangra,
De tão insano que sou!
--- Mas o que seria do poeta,
Sem a dor, o engano e a tragédia?
--- Sem as lembranças que o interpela?
Assim, considero-me um poeta!
Poeta do desespero,
Do acaso e do descaso que reprime os sentimentos....
Das experiências, da vida e do medo!!