DÁDIVAS DO SILÊNCIO
Silêncio amigo do novo
Segue, constante vagaroso
Assimilando atento e discreto
Ninguém sabe do mistério
Lógica inescapável do entendimento
Incognoscível, segredosa a palavra
Arma que compõe em massa
Destruindo castelos de nada.
O calado marginal supera
Com absoluta certeza marcada
Diga de novo desatento
Que foges do silêncio
E te direi querendo
Verdades sem o afago
As dádivas do silêncio
Beba mais do amargo:
Saberá do insalubre gosto
Palavras não ditas. Pensamento
Como no vento guiado
Intento, sempre sempre guardado